Arquitecto, docente e presidente do grupo Monte do Sossego, Patcha fala em dificuldades financeiras, técnicas e de logística. Mas ainda assim, no dia 21 estarão a desfilar e a competir.
Nasceu em Lisboa, mas cedo regressou para São Vicente, a terra dos pais, a sua terra. Formou-se em arquitectura no Brasil, ficar por lá estava fora de questão “o país precisa de técnicos. Quando vamos estudar para fora temos de ter um espírito de missão, de regresso, para ajudar os nossos”. E olha em redor. Cerca de 20 trabalhadores labutam sob o sol e a correr contra o tempo há um mês para que o Grupo Monte do Sossego, carinhosamente chamado de Monte do Su, brilhe mais do que os outros na terça-feira de carnaval.